terça-feira, 23 de junho de 2009


Boas experiências e atitudes são pra serem divididas.

Amigos divido com vocês algumas fotos e experiências de pesca no Pantanal, para os apreciadores deste esporte indico alguns lugares Fantásticos para tornar sua pescaria inesquecível, como também um contato com a natureza incomparável. Você poderá ver os animais como Onças, Antas, Capivaras, Jacarés, Lontras e uma infinidade de pássaros e peixes em seu habitat natural. Posso indicar seu trajeto, hotel, translado, material, piloteiro... Enfim tornar seu passeio inesquecível. Não tenho fins lucrativos e nem terceiros interessados nesta divulgação, apenas gostaria de dividir com todos esta experiência maravilhosa que tive e com este trabalho formar uma corrente para que o turismo seja a principal fonte de renda do pantaneiro. Assim, colaborar para o fortalecimento e conscientização da preservação do Meio Ambiente frágil que é o Pantanal.
Pantanal - Características Gerais
Pantanal

Planeta integrando-o ao acervo dos patrimônios da humanidade. Localizado no interior da América do Sul, o pantanal matogrossense é a maior extensão úmida contínua do planeta. Hidrograficamente, todo o Pantanal faz parte da bacia do rio Paraguai constituindo-se em uma imensa planície de áreas alagáveis. Quando do período das cheias justifica a lenda sobre sua origem, que seria um imenso mar interior - o mar de Xaraés. O clima é tipo quente no verão, com temperatura média em torno de 32°C e frio e seco no inverno, com média em torno de 21°C, ocorrendo ocasionalmente, geadas nos meses de julho e agosto. A união de fatores tais como o relevo, o clima e o regime hidrográfico da região favoreceram o desenvolvimento de numerosas espécies animais e vegetais que povoam abundantemente toda sua extensão. O Pantanal entretanto não é um só. Existem 10 (dez) tipos de pantanal na região com características diferentes de solo, vegetação e drenagem, são eles: - Nabileque - 9,4 %; - Miranda, 4,6%; - Aquidauana, 4,9 %; - Abobral - 1,6 %; - Nhecolândia - 17,8 %; - Paiaguás - 18,3 %; - Paraguai - 5,3 %; - Barão de Melgaço - 13,3 %; - Poconé - 12,9 %; - Cáceres - 11,9 %.A beleza proporcionada pela paisagem pantaneira fascina pessoas de todo o mundo fazendo com que o turismo se desenvolva em vários municípios da região. O desenvolvimento de um pensamento ambientalista e social para o pantanal matogrossense tem levado vários pesquisadores a discutirem o impacto da ocupação humana neste ecossistema. Dentre os principais problemas ambientais destacamos: - a pesca predatória; - a caça de jacarés; - a poluição dos rios da bacia do Paraguai; - os garimpos do Estado de Mato Grosso e a poluição das águas pelo mercúrio; - a hidrovia Paraguai-Paraná. Tais questões tem sido alvo de uma extensa discussão e algumas ações ambientais por parte dos órgãos ambientais e da comunidade tem coibido tais agressões.

Peixe Palmito


Peixe-palmito

Peixe-palmito (Ageneiosus valenciennesi) é um peixe comum a todo o Brasil, onde também recebe os nomes de Mandobi ou Palmito-de-ferrão. Pertencendo à ordem dos peixes-gato, destes difere por não possuir os barbilhões muito grandes, são curtos e franjados, e ainda por ter a nadadeira dorsal próximo à cabeça, em formato de aguilhão.
Como os peixes dessa ordem, não possuem escamas, é animal de hábitos noturnos e vive na água doce, sendo bastante pescado no Pantanal Mato-Grossense

Peixe PACÚ


Pacu( Piaractus mesopotamicus )

O Pacu "Pantaneiro" ( Piaractus mesopotamicus ) é um peixe da Bacia do Prata e, segundo alguns trabalhos científicos, pertence ao mesmo grupo das Piranhas Serra-salminae. A verdade é que esses dois tipos de peixes são parecidos no formato do corpo arredondado, diferindo basicamente no tipo de dentição, que no Pacu é do tipo esmagadora/trituradora, enquanto que nas Piranhas é cortadora (dentes afiados triangulares, disposto em uma ou duas "fileiras"). Peixe de hábito alimentar onívoro, come praticamente de tudo: folhas, frutos, caranguejos, pequenos peixes e insetos. Devido à alimentação variada, ele é conhecido em algumas regiões do Pantanal como "Porco D' água". Seu ciclo de vida, como o da maioria das espécies de piracema, é regido principalmente pelo nível de água, alimentação, duração dos dias e variação térmica. De outubro a maio, quando os campos são alagados, o Pacu migra dos rios para as cabeceiras e regiões vegetadas submersas, a fim de se reproduzir e, posteriormente, se alimentar. Nessa época o peixe engorda bastante em virtude da alimetação farta. Nestas áreas, ele tende a apresentar uma coloração enegrecida mas, ao retornar para os rios, quando cessa o período de cheias, ela se torna pálida, deixando-o mais prateado.

Peixe DOURADO


O Dourado,
Salminus maxillosus
O peixe de ouro da pesca esportiva.
Estudos mais antigos, dão conta de existir
duas espécies de dourados de água doce do gênero Salminus, são eles:
Salminus maxillosus da bacia do Prata, e
Salminus brevidens, da bacia do São Francisco.
Estas espécies de dourados não ocorrem na Bacia Amazônica.
Lá, o nome "dourado", ou mais propriamente "dourada" é dado para outro tipo de peixe, de couro,
cientificamente conhecido como Brachyplatystoma flavicans,
da família Pimelodidae, da ordem dos Siluriformes.
Há indícios claros de haver diversidade de espécies, ou subespécies geográficas,
que ainda não estão bem descritas pela ciência.
Veja o item "
Problemas para a espécie".

Peixe - Pintado




Pintado( Pilmelodus clarias )
É um peixe considerado nobre no Pantanal, pois sua carne tem poucos espinhos e é muito saborosa. Peixe de couro, famoso em nossos rios, e muitas vezes confundido com o seu primo a cachara. Como todos os outros bagres similares, tem a cabeça achatada que chega a ter uma dimensão entre 1/4 a 1/3 do tamanho do corpo. Ele aparece nas bacias do São Francisco, Rio da Prata e Paraguai. Como a maioria dos siluriformes, tem hábitos noturnos, embora muitas vezes também possa ser capturado durante o dia. A sua coloração é cinza-parda, com pequenas manchas pretas arredondadas ao longo do corpo, que tem a forma cilíndrica. Tem longos barbilhões e o seu ventre tem uma coloração esbranquiçada.